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Foto do escritorRedação

4 Milhões de moçambicanas já sofreram algum tipo de violência


Mais de quatro milhões de mulheres já sofreram violência física ou sexual durante a sua vida em Moçambique. O número equivale a 25% da população total de moçambicanas, e mais da metade destas permanecem em silêncio devido a pressão familiar por medo, e ou por acreditarem que a agressão constitui um acto normal. A informação foi avançada hoje (13), em Maputo, durante o seminário de reflexão em torno da legislação atinente a Violência Baseada no Género (VBG). Na ocasião, Habiba Rudolfo, Chefe da Unidade de Governação e Coesão Social do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, defendeu que para reverter a tendência, Moçambique, na última década, tem feito reformas legislativas. “Para reverter este quadro, Moçambique assistiu nos últimos dez anos a uma reforma legislativa visando assegurar uma resposta adequada aos desafios de prevenção e combate a violência baseada no género”, afirmou. Disse tratar-se de instrumentos normativos, política de género, entre outras iniciativas. Por sua vez, Maria Angelina Enoque, relatora da Comissão dos Assuntos Sociais, Género, Tecnologias e Comunicação Social da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, disse que, no país, a mulher e rapariga continuam vulneráveis, e em risco de contrair gravidezes precoces. “As mulheres e raparigas continuam a ter acesso a recursos e serviços bastante limitados, continuam vulneráveis a uniões prematuras, colocando-as em risco de gravidezes precoces, de violência e abusos como sexuais que as expõe ao HIV, o que eleva o índice de infecções no país”, referiu a deputada.
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