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Foto do escritorRedação

"Freddy" deixa Zambézia sem comunicação e cem mil clientes da região centro sem corrente eléctrica


O Ciclone Tropical Freddy, que entrou no país na noite do último sábado, deixou parte da província da Zambézia às escuras e sem qualquer tipo de comunicação.


A tempestade, cujo epicentro foi na localidade de Macuze, distrito de Namacurra, atingiu ventos máximos de 148 km/h e rajadas até 213 km/h.
De acordo com ‘’Carta’’, a ocorrência de um morto e de um número não especificado de feridos, para além de danos em infraestruturas públicas e privadas. Várias casas ficaram total e parcialmente destruídas, algumas das quais submersas. Telhados de escolas e igrejas também foram destruídos pela fúria dos ventos e chuvas fortes.
Um comunicado da Electricidade de Moçambique (EDM), partilhado na tarde deste domingo (12) indica que a província da Zambézia, concretamente a cidade de Quelimane e os distritos de Namacurra, Nicoadala, Pebane, Mocubela e Maganja da Costa, Posto Administrativo de Macuse e a zona de Licuar estão às escuras, bem como, a cidade da Beira, os bairros de Macurungo, Estoril, Munhava, Porto de Pesca, Pioneiros, Ponta-Gea, Chota, Manga, Régulo Luís e Terminal de Carvão, na província de Sofala.
Neste momento, a EDM contabiliza mais de 100 mil clientes que continuam às escuras e a continuidade das chuvas e ventos fortes estão a condicionar a reposição da energia.
"Freddy" revelou-se até aqui, um dos ciclones com mais duração, estando activo há mais de um mês e informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) apontam que o fenômeno vai permanecer na província da Zambézia por mais três dias.
O INAM prevê ainda a continuação de chuvas intensas (mais de 200 milímetros em 24 horas) sobre a costa de Moçambique, acompanhadas de ventos fortes (95 quilômetros por hora e rajadas até 130 quilometros por hora), que poderão agitar o mar e gerar ondas com alturas de até 08 metros.
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