Governo empenhado na redução da vulnerabilidade às mudanças climáticas
A ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, diz que o governo está a promover a integração, nos planos de governação, de matérias de gestão de riscos, desastres e adaptação às mudanças climáticas, como forma de reduzir a vulnerabilidade de Moçambique a estes fenómenos.
Segundo a Ministra, para responder aos desafios impostos pelas mudanças climáticas está em curso a elaboração de instrumentos orientadores, com destaque para estratégia nacional da adaptação e mitigação às mudanças climáticas para o período 2013-2025.
O pronunciamento foi feito naterça-feira (04), em Maputo, na abertura do VII congresso Internacional de Educação Ambiental da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), evento que decorre sob o lema, “Educação ambiental, a chave para a sustentabilidade”
Maibaze disse que o ministério, sob sua direcção, está a redobrar esforços na difusão massiva de matérias relacionadas com o meio ambiente, com destaque para área da educação.
“Na componente da educação ambiental, introduziu-se, no sistema educativo, conteúdos ambientais nos curriculas escolares e, ao nível do ensino e superior, criaram-se cursos relacionados com a gestão do meio ambiente e estimulamos o surgimento do associativismo ambiental, incluindo no seio da classe jornalística”, disse.
Para reduzir o impacto da poluição plástica, Maibaze disse estar em curso o processo de regulamentação do banimento do saco plástico no país, visto e que este tipo de poluição pode reduzir a capacidade de produção de alimentos e bem-estar social.
Por sua vez, o secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa, afirmou haver necessidade dos estados membros unirem-se e comprometerem-se na garantia de futuro ambiental socialmente justo e sustentável.
“Se não assumirmos, hoje, essa mudança, os custos serão severos no futuro e as consequências serão sofridas por todos principalmente, pelas mulheres, jovens e idosos”, explicou.
Acrescentou que “o impacto das nossas acções no ambiente estão directamente relacionados com a qualidade da saúde humana, que não depende só da prestação de cuidados de saúde, mas também de factores como ar limpo, água potável, e a cultura de alimentos nutritivos e livres de químicos.”
“A garantia de que deixamos, para as próximas gerações, um planeta saudável e sustentável tornou-se verdadeiramente incontornável, mas, para que este objectivo seja alcançado, são necessárias mudanças imediatas estruturais na forma como nos organizamos em sociedade”, defendeu.
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