O ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, manfesta “alegria em constatar ganhos significativos” com a participação da sul-africana Fly Modern Ark na gestão da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
A Fly Modern Ark está no negócio desde Abril deste ano.
Dos ganhos, Magala aponta a redução do preço de tarifas em mais de 30 por cento e o incremento da frota da companhia aérea de bandeira com mais duas aeronaves JRC 900, com capacidade para 89 passageiros cada. Disse que a primeira aeronave iniciou operações em Junho [passado] e a segunda entrará em operação em Julho em curso.
Falando sexta-feira (30) na capital moçambicana, Maputo, na cerimónia de inauguração do voo da LAM Maputo- Lusaka, com escala em Harare, capital do Zimbabwe, o ministro apontou também como ganhos a melhoria da eficiência operacional que, no seu entender, se traduz na redução de voos adiados ou cancelados, a consolidação da pontualidade, entre outros ganhos para o passageiro, incluindo a abertura de novos destinos regionais e perspectivas para a retoma de voos intercontinentais.
Magala incluiu nos ganhos a contenção da despesa, aumento considerável da receita e consequente melhoria da situação financeira da empresa. “Milagrosamente a companhia que era tida como tecnicamente insolvente há três meses é hoje tecnicamente solvente”, vincou.
Afirmou estarem em desenvolvimento pacotes de viagens para os destinos específicos de diversos pontos de Moçambique, com potencial adequado para responder à demanda dos utentes da rota Maputo-Lusaka.
Magala mostrou-se convicto que com o início da ligação aérea entre Maputo e Lusaka, passando por Harare, o governo lança um poderoso instrumento de dinamização do desenvolvimento da região austral, viabilizando assim, várias iniciativas que dependiam de rápida conectividade entre as três cidades.
O voo de Maputo-Lusaka e vice-versa dura sensivelmente duas horas e 40 minutos.
Comments