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Foto do escritorRedação

Ordem dos engenheiros quer reconhecimento profissional da classe nos PALOP


A Ordem dos Engenheiros de Moçambique quer garantir reconhecimento profissional da classe ao nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Segundo o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Feliciano Dias, o reconhecimento profissional dos engenheiros moçambicanos ao nível dos PALOP vai permitir que os nacionais trabalhem em todos os países membros sem restrições, para além de Portugal e Angola, cujo acordo já foi estabelecido.

“Nós queremos é que os critérios [de avaliação da engenharia] entre os nossos países sejam uniformizados, de forma a que cada um de nós possa trabalhar num e noutro país sem restrições”, disse o Bastonário.

Dias falava à imprensa na manhã da terça-feira (04), momento após ter sido recebido pelo Presidente da República, também membro da Ordem dos Engenheiros, Filipe Nyusi, num encontro onde se debateu a realização do Primeiro Fórum de Engenheiros dos PALOP.

Do fórum, a ser realizado em Maputo, entre os dias 9 e 13 do mês em curso, espera-se, para além de estabelecer acordos de reconhecimento profissional, permitir o conhecimento das organizações e possibilitar a assinatura de acordos que permitam a mobilidade de engenheiros entre os países membros do PALOP.

“Queremos, também, aumentar o leque de países em que os cidadãos se podem movimentar como profissionais de engenharia”, acrescentou.

Para o fórum, segundo o Bastonário, já está confirmada a presença de Angola e Cabo-verde, aguardando-se a confirmação da Guiné-Equatorial, sendo que São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau não estarão presentes.

A decorrer durante quatro dias, os dois primeiros dias estarão dedicados a trabalhos de sala; o terceiro está dedicado a visitas técnica à Central Térmica de Maputo e à Barragem dos Pequenos Libombos; e o quarto dia destina-se à um passeio turístico, que será feito na Reserva de Maputo.

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