PCTM/programa de aceleração de empresas: iniciativa local projecta produção e processamento de betão
Fonte: AIM
Um projecto de iniciativa local, incubada no programa de aceleração de empresas do Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana (PCTM), projecta produzir e processar betão para construção e manutenção de estradas ao nível dos municípios.
Segundo o fundador da iniciativa, José Vombe, trata-se de um projecto que visa garantir que cada município tenha um estaleiro de processamento, entrega e formação de mão-de-obra capaz de fazer face aos desafios na componente de construção de estradas.
Por isso, o projecto visa igualmente a produção de equipamentos e instalações de estaleiros que, por sua vez, serão dimensionados em função das necessidades de cada município que solicitar os serviços.
A fonte explicou tratar-se de um projecto cuja implementação do primeiro estaleiro, para iniciar com as actividades, está orçada em cerca de cinco milhões de meticais (pouco mais de 70 mil dólares).
“Para a implantação de um estaleiro que, minimamente, possa começar a trabalhar, precisamos de cerca de cinco milhões de meticais”, disse Vombe à imprensa.
Contudo, assegurou que o valor necessário para o projecto poderá advir do projecto de comercialização de Manteiga de Amendoim, já em curso, e que também foi incubado no Parque de Ciência e Tecnologia de Maluana.
“Daquilo que vamos angariar no projecto da venda da Manteiga, vamos investir no projecto de processamento de betao”, disse.
Visto que o projecto da Manteiga engloba também produção de equipamento, a fonte garante que se pode produzir, em duas semanas, por exemplo, um equipamento capaz de responder uma produção de cinco mil unidades de manteiga por dia.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Nacional de Parques de Ciência e Tecnologia (ENPCT), Julião Cumbane, disse tratar-se de um projecto mínimo-viável e, por isso, pode trazer ganhos significativos.
“É um projecto já maduro e que, dentro em breve, vai passar a ser um negócio viável”, disse.
Para Cumbane, o PCTM está atualmente num processo de reinvestimento, que consiste na alocação de equipamento e o aumento de capacidade de oferta de serviços de qualidade.
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