top of page
Foto do escritorRedação

Renamo considera reabilitação da en1 uma propaganda política do governo 


A Renamo, a maior força política da oposição em Moçambique, acusa o governo de usar a reabilitação da estrada Nacional número Um (EN1) como forma de propaganda política para as eleições que se avizinham.

Segundo o presidente desta formação partidária, os sucessivos adiamentos da reabilitação desta infra-estrutura ao longo do tempo evidenciam o facto.

“O país continua sem uma única estrada em condições de ligar do Norte ao Sul do país. Todas as recentes declarações sobre a reabilitação de estradas, por parte do Governo são pura propaganda política” disse o presidente da Renamo, Ossufo Momade, falando durante a inauguração do seu novo Gabinete, em Maputo.

Recordou que o governo afirmou, no ano passado, que no primeiro semestre de 2023 as obras de reabilitação da EN1 iriam iniciar.

“Já estamos no fim do semestre e nada ocorreu. Nesta semana, o governo mudou e voltou com mais uma promessa e disse que as obras iniciarão em 2024, que, como sabemos, é o ano das eleições gerais, ou seja, pretende dar a entender ao público de que está interessado no bem-estar do povo, mas, felizmente, já não enganam a ninguém”, acrescentou.

Momade manifestou também o seu descontentamento com o alto custo de vida que, na sua óptica, prejudica o bolso dos cidadãos.

“Aliado à degradação das estradas, o preço dos combustíveis está altíssimo e sufoca a actividade económica e a vida dos cidadãos. Com esta situação, o custo de vida sobe exponencialmente, uma vez que sobem os custos de transporte, bens alimentares e serviços. Nestes termos, exigimos que o governo elimine a excessiva cadeia de intermediários da comercialização dos combustíveis”, exortou, para quem os agentes têm comissões e margens de lucro que elevam o custo final do combustível ao consumidor.

O presidente do segundo maior movimento partidário conclui exigindo um plano que satisfaça os desejos da população.

“Mesmo com enormes recursos, Moçambique está assolado com a fome, o elevado custo de vida, o desemprego, a criminalidade, a insegurança, os raptos, a corrupção, a má qualidade de ensino, a falta de industrialização do país, a greve silenciosa em toda função pública, a ditadura, a intolerância política, a falta de um plano que satisfaça os anseios da população e por isso é altura de dizer basta”, sublinhou.

Ossufo expressou este posicionamento na última Quinta-feira (29), em Maputo, na inauguração das instalações do seu Gabinete na capital moçambicana.
12 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page